Muito estranha esta "redução" nos programas espaciais chineses...
Este argumentos parecem ser história para boi dormir..Será que encontraram algo lá, que talvez seja a mesma coisa que forçaram os americanos a nunca mais retornarem na Lua?
Muito estranho...
A mídia de Xangai, alegando uma fonte anônima da SAST (Academia de Tecnologias Cósmicas), informa sobre a eventual redução do programa de pesquisas espaciais. As sondas Chang'e-3 e Chang'e-4, cujo lançamento foi agendado para 2015 poderão se tornar as últimas que a China enviará para o satélite da Terra num futuro próximo.
O projeto de investigação do solo lunar será cancelado, enquanto um vôo pilotado para a Lua - adiado por um prazo indefinido. Tudo isso faz parte de uma considerável correção dos planos de desenvolvimento do setor espacial chinês.
Via da regra, em qualquer país, as causas da revisão de programas espaciais se devem, sobretudo, a dificuldades técnicas ou a cortes orçamentais. Mas no caso da China nem se pode falar de problemas sérios ligados ao orçamento que não permita subsidiar os programas-chave na área técnico-científica. No entanto, são bem prováveis algumas complicações relacionadas com a necessidade de sincronizar a realização paralela de múltiplos projetos nesse domínio.
Acontece que a China está projetando vários tipos de foguetões de nova
geração - o CZ-5 e o CZ-6 e o CZ-7. O primeiro, de classe pesada, é
capaz de levar para órbita aparelhos de 25 toneladas. O segundo se
considera “ligeiro” e o terceiro, de peso médio, é destinado a
lançamentos de naves espaciais tripuladas. Simultaneamente, continua em
obras um novo cosmódromo na Ilha Hainan e estão sendo modernizadas
plataformas de lançamento antigas. Uma série de programas importantes
está sendo executada na área militar. Em vias de desenvolvimento está um
programa de vôos cósmicos pilotados. Além disso, a China vem aumentando
a sua presença no mercado de serviços espaciais.
Nessa situação, a eventualidade de reformas pode ser explicada pelo desejo de prevenir uma excessiva “pulverização” de quadros qualificados diante de numerosos projetos aliciantes. Adiando os programas técnicos prestigiosos, menos úteis e mais complicados visando pesquisas do “espaço distante”, a China, deste jeito, poderá progredir em esferas de atividade muito mais práticas. Supõe-se que sejam aceleradas as obras de criação de novos satélites militares e civis, podendo ser alargados ainda os testes de espaçonaves tripuladas.
De qualquer maneira, a decisão sobre a suspensão do programa lunar não parece incutir muito otimismo. As pesquisas dos “confins do universo” têm merecido sempre um grande elogio, aumentando a reputação. Após o fim da corrida espacial entre a URSS e os EUA, são a China e a Índia que, num afã de abrir novos horizontes espaciais, procuram identificar-se como as potências tecnológicas mais avançadas. Esperemos que, cedo ou tarde, tais expectativas sejam concretizadas.
Nessa situação, a eventualidade de reformas pode ser explicada pelo desejo de prevenir uma excessiva “pulverização” de quadros qualificados diante de numerosos projetos aliciantes. Adiando os programas técnicos prestigiosos, menos úteis e mais complicados visando pesquisas do “espaço distante”, a China, deste jeito, poderá progredir em esferas de atividade muito mais práticas. Supõe-se que sejam aceleradas as obras de criação de novos satélites militares e civis, podendo ser alargados ainda os testes de espaçonaves tripuladas.
De qualquer maneira, a decisão sobre a suspensão do programa lunar não parece incutir muito otimismo. As pesquisas dos “confins do universo” têm merecido sempre um grande elogio, aumentando a reputação. Após o fim da corrida espacial entre a URSS e os EUA, são a China e a Índia que, num afã de abrir novos horizontes espaciais, procuram identificar-se como as potências tecnológicas mais avançadas. Esperemos que, cedo ou tarde, tais expectativas sejam concretizadas.
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