domingo, 22 de dezembro de 2013

Terror comunista: Argentinos se armam após onda de saques


Como se pode verificar nesta reportagem especial do site do jornal O Estado de S. Paulo, o "comunismo do século XXI" levado a efeito pelo desastroso governo de Cristina Kirchner, cujo permanente marketing governamental insuflando a "luta de classes" segundo a metodologia do Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, mostra como um país que tinha tudo para ser um oásis de progresso e bem-estar se transforma num caldeirão de violência inaudita.
Porém, muito diferente dos demais países latino-americanos, os empresários argentinos que vêm sofrendo saques e pilhagens por seus seus próprios vizinhos de bairro, decidiram se armar e avisam que não permitirão que isso ocorra outra vez.

Transcrevo a primeira parte da reportagem do site do Estadão, com link ao final para leitura completa.
Espera-se que a iniciativa do Estadão de enviar repórter especial a Argentina, seja seguido pelos demais veículos da grande imprensa brasileira. Todavia, além das reportagens como esta que são fundamentais, tem de incluir na pauta uma explicação objetiva e definitiva sobre os motivos reais dessa tragédia que castiga o vizinho país. Leiam:

"Eu me armei. Tenho muitas armas - escopetas, espingardas, pistolas e revólveres", afirmou o comerciante de Córdoba Rubén López, de 50 anos, ao Estado, em meio aos escombros completamente queimados da loja que por 22 anos garantiu seu sustento, na Avenida Tenente-General Donato Álvarez, em Arguellos, no norte da capital cordobesa.

Os saques na via - uma das mais prejudicadas da cidade - começaram pouco depois das 23 horas do dia 3, de acordo com o relato de vários comerciantes da região que tiveram suas mercadorias roubadas durante a onda de ataques que atingiu quase 2 mil estabelecimentos comerciais de 17 das 24 províncias argentinas, além de centenas de residências, e deixou ao menos 16 mortos em todo o país.

Em meio à tensão da semana passada, durante a qual os grupos de saqueadores ameaçaram reeditar as cenas de terror do começo do mês, a loja de materiais de construção e ferramentas elétricas de López continuava a cheirar queimado. Ela foi incendiada pelos assaltantes depois de toda a mercadoria ter sido roubada.

Como muitos lojistas da região, o argentino tirou suas armas de casa para se proteger de seus próprios vizinhos, que se aproveitaram da ausência das autoridades - causada por uma greve de policiais por melhores salários - para levar o que podiam durante as quase 24 horas em que durou o quebra-quebra.
López relatou que, antes de invadirem sua loja, viu os saques "em todos os estabelecimentos" próximos ao seu, perto da esquina com a Rua Piedra Labrada, por cerca de três horas. O comerciante, que mora a 100 metros da sua loja, disse que testemunhou os saqueadores carregando o que podiam, como podiam, das lojas da região, até que foi avisado pela central de alarmes antirroubo que monitorava a seu estabelecimento que o local também tinha sido invadido.

"Optei por proteger minha casa, minha mulher e meus filhos (dois meninos, de 14 e 12 anos, e duas meninas, de 9 e 6). Eles sabem quem eu sou. Se eu chegasse à loja armado, matariam a minha família. Como não havia polícia, eu me contive. Via passar clientes e vizinhos com as minhas mercadorias. Conheço todos. Estávamos 100% desprotegidos."

O comerciante disse que, meia hora depois, um amigo foi à casa dele avisar que sua loja estava em chamas. "Deixei parte das minhas armas com a minha mulher e vim para cá com algumas pistolas. O fogo já havia tomado conta de quase todo o estabelecimento. Quis apagar o incêndio, mas tinham roubado os oito extintores que havia. Sufoquei-me com a fumaça e tive de sair. Daí chamei os bombeiros", disse. Segundo López, porém, quando o socorro chegou, os agentes, voluntários civis que atuam nos municípios vizinhos, foram apedrejados, e deixaram o local. Somente quando os bombeiros da capital, "que têm poder de polícia", chegaram, o combate às chamas começou. "Minha loja ardeu por três dias. Tinha muito material inflamável. Vieram 16 carros de bombeiros."

"Agora as pessoas comuns estão preparadas", disse, contando que "todos" os donos de pequenos estabelecimentos na região se armaram. "Não permitiremos que isso ocorra de novo", disse. Segundo o comerciante, os vizinhos saqueadores "agora abaixam a cabeça" quando o encontram na rua. "Continuo armado. Carrego sempre uma pistola."

López afirmou que não demitiu seus cinco funcionários, que na quarta-feira o ajudavam a limpar os destroços, ao lado de seus dois filhos e cinco amigos. Parte da loja desabou.

"Vou ressurgir", garantiu, estimando que levará seis meses para reformar seu estabelecimento. "Minha mulher ainda está sob cuidados médicos, com crise de pânico, mas vamos seguir adiante." Clique AQUI para ler MAIS
 
 

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