quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

A situação atual do mundo que a mídia convencional não mostra



Acho que seria razoável fazer um breve resumo do que acontece nos bastidores da Grande Guerra do Oriente Médio.

Na mídia convencional, mal ouvimos falar sobre os incidentes no Iraque, aqui no Brasil me parece que nem teve cobertura sobre os fatos. Vimos muito sobre os atentados na Rússia e digo a vocês que todos estes incidentes tem ligação.

Sabemos que na mídia convencional os EUA lutam contra a Al-Qaeda, mas já os patrocinou várias vezes pelo motivo de incentivar o mercado da guerra no Oriente Médio, a última ajuda foi a Al Nusra (filiada a Al Qaeda) na Síria. Agora temos uma "virada de mesa" e os EUA se aliaram aos xiitas iranianos, sírios e iraquianos contra o insurgente da ISIS (Estado Islâmico do Iraque), filiada a Al-Qaeda, que estaria crescendo entre as fronteiras Síria/Iraquiana com a ajuda da Al Nusra e recrutamento de grupos terroristas sunitas na região.


Os motivos são óbvios, a proteção de soldados e interesses americanos no Iraque, além de empresas privadas que investiram no país na gestão Bush, além da venda pesada de armas. Isso agrada ao Irã, que vêem uma ajuda grandiosa aos parceiros xiitas no Iraque e na Síria, em troca o país iraniano colaborará com o projeto de desnuclearização do país e Obama será, mais uma vez, um líder pacífico que evita a guerra.

Putin, que sempre teve seu apoio incondicional aos xiitas, viu seu país ferver na véspera do ano novo, com atentados nas cidades de Volgogrado e Daguestão. Esses atentados foram provenientes de extremistas chechenos que apoiam os sunitas na Guerra da Síria. Esses extremistas são financiados pela Arábia Saudita, enfurecida com o país russo.

Aliás, esse apoio americano/russo aos xiitas, fez aproximar a parceria Arábia/Israel, que contratam mercenários e financiam grupos contra interesses xiitas, principalmente o Irã.

De certo, o Putin deu sinal verde para que a Coalizão de exércitos ajudam o governo iraquiano: os Estados Unidos, Al Qods Brigadas oficiais do Irã e da Síria. Essa ajuda de Putin foi inteligente, pois vê a sunita Al Qaeda preocupada em defender seu front iraquiano e "esquecer" os jogos de inverno em Sochi.

Porém, o que vimos nestes últimos dias é que a Al Qaeda consegue lutar em vários fronts e provou isto na Rússia.

Os EUA estão em alerta nos bastidores, por ter trocado de lado, a Al Qaeda pode quebrar o "pacto de não agressão" e agir dentro do território americano.

Nessa guerra toda, poderá sobrar para o Brasil, que recebe a Copa do Mundo em junho. A ABIN sabe dos riscos de atentados por aqui, o Governo Federal se mexeu, alugará caças sofisticados para proteger a soberania entre outros projetos que ainda não vazou a mídia.

Então, 2014 começou bem quente, com novos fronts de guerra, agora no Iraque e a explosão do Barril de Pólvora poderá atingir todos os cantos, inclusive o Brasil.

Marcel Hirata
Via: https://www.facebook.com/SempreGuerrablog

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